Calor, muito calor. Esta é a principal característica do GP da Malásia, disputado quase sempre com temperaturas acima dos 30ºC e com umidade elevada, carcaterística do sudeste asiático.

O clima já gerou, inclusive, uma comparação, no mínimo curiosa. O escocês David Coulthard comentou numa das edições da prova que correr na Malásia era "como fazer sexo numa sauna". "É a única explicação para alguém fazer exercícios físicos num local quente e úmido como aqui", comentou o piloto.

Alheio as peculiaridades climáticas, a pista malaia é uma das mais modernas e grandiosas do calendário da Fórmula 1, projetada pelo mago alemão Herman Tilke - 'pai' de outras pistas, como a do Bahrein, da Turquia e da China.

Moderna e com vários pontos de alta velocidade - acima de 300 km na reta principal - a pista traz a assinatura característica de Tilke: uma longa reta dos boxes que termina em uma primeira curva de baixa velocidade. Tal característica proporciona uma emoção a mais para o torcedor nas largadas, quando os acidentes são bastante comuns.

Outro ponto marcante da pista é a largura e a falta de pontos de referência. Com o passar das voltas e o aumento do cansaço dos pilotos, é comum muitos passearem pelas áreas de escape no final da prova.