Resultados

Abandonaram a prova

Construído na ilha artificial de Notre Dame, junto à raia olímpica dos jogos de Montreal, em 1976, o Circuito Gilles Villeneuve - homenagem ao ex-piloto da Ferrari e pai de Jacques - tem características semelhantes a da pista australiana de Melbourne - ou seja, é uma mistura de circuito de rua com trechos permanentes.

O desenho da pista lembra um arco - um tanto deformado, com uma curva bem fechada - com 180º de ângulo e onde a velocidade não passa dos 90 km/h - antes do início do trecho mais veloz da pista, onde os carros chegam a mais de 300 km/h, no que seria a 'corda do arco'.

Apesar de a velocidade máxima ser elevada na 'corda', o arco é cheio de desvios, o que reduz bastante a velocidade média por volta, que é de apenas 207 km/h (em Melbourne, como comparação, é de 220 km/h).

Assim como a pista australiana, o circuito de Montreal também tem um asfalto liso e cheio de ondulações. E, por ficar em uma ilha bem arborizada, as folhas e a maresia tornam o asfalto escorregadio - principalmente no final da corrida - por conta da borracha que os pneus soltam.

A chuva é quase constante nos finais de semana do Grande Prêmio, sendo considerado normal chover durante pelo menos um dos eventos de pista - o que torna a condição da pista ainda mais traiçoeira e quase sempre 'fatal', pois os muros ficam próximos. A curva antes da reta dos boxes é o local mais comum onde os pilotos batem, sendo conhecido como "Muro dos Campeões", porque não há um vencedor que não tenha batido ali.