JOCHEN RINDT (AUT) 18/04/1942 - 05/09/1970

O austríaco Jochen Rindt (que na verdade era alemão) foi um dos mais rápidos pilotos que a Fórmula 1 teve a oportunidade de conhecer. Mesmo ao volante de carros ruins como a Cooper-Maserati e o Brabham-Repco de 1968, Rindt fazia milagres, que chamaram a atenção de Colin Chapman e o levaram para a Lotus, onde conquistou suas 6 vitórias na Fórmula 1. Morreu nos treinos para o GP da Itália de 1970 e conquistou o título "post-mortem" graças à vitória de Emerson Fittipaldi no GP dos EUA. Em 60 corridas, Rindt também marcou 10 poles e 3 melhores voltas.

EMERSON FITTIPALDI (BRA) 12/12/1946 -

O mais jovem campeão mundial da história da Fórmula 1 (25 anos de idade) também foi o primeiro piloto sul-americano depois de Juan Manuel Fangio a conquistar um título. Era um mestre da regularidade. Emerson contou com a sorte em algumas de suas 14 vitórias. Por falar em sorte, ela não lhe sorriu quando decidiu trocar a McLaren pelos riscos do projeto Copersucar-Fittipaldi, que fracassou em 1982 por falta de patrocínio. Voltou a mostrar a velha categoria na Fórmula Indy (CART), onde foi campeão em 1989. Na F-1, o "Rato" disputou 144 corridas, marcou 6 pole-positions e 6 melhores voltas.

NIKI LAUDA (AUT)
22/02/1949 -

Andreas Nikolaus Lauda foi um exemplo de determinação dentro e fora das pistas. Até conseguir um lugar na Ferrari, em 1974, jamais conseguiu mostrar potencial ao volante de carros ruins como March e BRM. Conquistou o primeiro de seus três títulos em 75 e poderia ter sido bicampeão se não tivesse sofrido um gravíssimo acidente em Nürburgring, que o deixou entre a vida e a morte. Recuperado das queimaduras, Lauda voltou para ser bicampeão em 77. Decidiu sair da F-1 em 79, inconformado com sua própria performance e disposto a montar sua própria companhia aérea - a Lauda Air. Seduzido por uma proposta de Ron Dennis, voltou à F-1 em 82 e dois anos mais tarde chegou ao tricampeonato. Uma grande carreira de 171 corridas, 25 vitórias, 24 pole-positions e 25 melhores voltas.

JAMES HUNT (GBR)
29/08/1947 - 15/06/1993

James Hunt foi o símbolo de uma safra de pilotos que corriam simplesmente pelo prazer de andar a mais de 300 km/h ao volante de um Fórmula 1. Chegou à categoria máxima apadrinhado pelo Lorde Alexander Hesketh, que comprou um March com o qual o inglês estreou no GP de Mônaco de 73. Três anos depois, assumiu o lugar deixado por Emerson Fittipaldi na McLaren e contou com o acidente de Niki Lauda para conquistar o título mundial em 76. Playboy, irresponsável e amante de um bom scotch, Hunt passou a se dedicar mais aos negócios do que propriamente às corridas. Deixou a F-1 em 79 com um currículo de 92 Grandes Prêmios, 10 vitórias, 14 pole-positions e 8 melhores voltas.

MARIO ANDRETTI (EUA) 28/02/1940 -

Mario Andretti foi um dos poucos pilotos americanos a atingir o sucesso na Fórmula 1. Em suas primeiras temporadas, revezava-se ao volante de carros de F-1, F-Indy e Esporte Protótipo. A partir de 1976, passou a correr só na Fórmula 1, e mostrou-se imbatível na condução da Lotus 79 (o famoso carro-asa) que lhe deu o campeonato mundial de 1978. Três anos depois, deixou a F-1 para voltar aos Estados Unidos e continuar com sua longa carreira, que se encerrou em 1993. Hoje tem 60 anos e acompanha o filho Michael na Indy. Na Fórmula 1, Andretti disputou 128 corridas, venceu 12, fez 18 pole-positions e marcou 10 melhores voltas.

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