Enquanto a Lotus começava a ganhar tudo em 1978 com seu modelo asa, Gordon Murray achou um meio de deixar os Brabham-Alfa Romeo mais competitivos que a criação de Colin Chapman. Para isso, o designer sul-africano lançou mão de uma ventoinha colocada na traseira do carro. A ventoinha tinha como função sugar o ar e dar maior pressão aerodinâmica ao Brabham.
O carro apareceu no GP da Suécia daquele ano e logo provocou protestos das demais equipes. A Comissão de Segurança da FIA aprovou o Brabham-Alfa com a ventoinha, para sorte de John Watson e Niki Lauda, que se classificaram nos treinos em segundo e terceiro, atrás de Mario Andretti. Na corrida, enquanto o americano da Lotus tinha o motor quebrado na 46ª volta, Lauda tomou a ponta e conquistou a primeira vitória da Brabham em três anos.
Mas a FIA vetou definitivamente o Brabham com ventoinha, que assim deixou a Fórmula 1 com um retrospecto impecável: uma corrida disputada, uma vitória conquistada.
São Paulo